Silas; João Luís, Juarez, Bolívar e Pecos; Manguinha, Gilberto Costa e João Batista; Tato, Kita e Lê. Essa é a escalação que todo Leonino que se preza sabe de cor e salteado.
O ano mágico de 1986 onde um público que praticamente lotou as arquibancadas do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, nos dois jogos viu o franco favorito Palmeiras enfrentar a aguerrida equipe da Internacional de Limeira na decisão do Estadual Morumbi.
À frente de um time experiente e vibrante, o então Técnico Pepe conseguiu o improvável. Com um empate sem gols na primeira disputa, e uma vitória contundente de 2 a 1 no encontro derradeiro, ele alcançou o inédito feito e alçou o elenco do interior à condição de Campeão Paulista. “Foi o título mais importante da minha carreira como técnico, sem dúvida. Por causa desse campeonato, meu nome chegou a ser cotado para a seleção brasileira”, disse Pepe.
Aos 88 anos e com a memória em dia, o ex-ponta-esquerda, que atuou ao lado de Pelé, no Santos, demonstrou entusiasmo ao lembrar daquela campanha: “Foi um time que entrou para a história da Internacional, do Pepe e do Futebol Paulista”, disse.
Para entender a dimensão do feito, é necessário recuar no tempo. Nos anos 80, os campeonatos estaduais tinham um peso bem maior do que atualmente. Para se ter uma ideia, o Paulistão teve mais de seis meses de duração (do final de fevereiro ao início de setembro) e além do título, a Inter ainda encerrou aquela edição com o artilheiro do torneio (Kita) e ainda com o ataque mais positivo: 59 gols.

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